quinta-feira, 31 de maio de 2012

Francesco Tonucci

Charge de Francesco Tonucci - "Criança Se Nasce"




Livro: Com os olhos de criança




FRATO: 40 anos com olhos de criança. Porto Alegre: Artmed, 2008

domingo, 20 de maio de 2012

CURSO DE FILOSOFIA

Uma parceria do Instituto de Filosofia e Educação para o Pensar (IFEP) e o Para Além do Cuidar- Instituto

CURSO I- Filosofia para Crianças e Educação para o Pensar
Data: 10 a 13/07/2012
Horário: das 9h às 18h
Local: Livraria Cortez, Rua Bartira, 317 Perdizes – São Paulo, SP.
Telefone do Coordenador do Curso (11) 2091 75 94
Site do IFEP (Instituto de Filosofia e Educação para o Pensar) em Curitiba. www.philosletera.org.br - Fone:(41) 3323-3313 / 3016-7340 / 9614-4183.
Carga horária: 40 horas (com 8 horas de atividades supervisionadas fora dos dias acima.)

Público-alvo: Gestores escolares e professores da Educação Básica.
Docentes:
Prof. Marcos Antônio Lorieri
Prof. Ismael de Oliveria
Prof. Oswaldo Marques
Prof.Elizabete B. de Godoy
Prof. Patricia Helena Rocha

Objetivos
1. Oferecer aos participantes informações sobre a proposta de Filosofia para Crianças de Matthew Lipman e sobre as possibilidades de, nessa proposta, proporcionar estímulos ao desenvolvimento do que se denomina de “pensar bem”.
2. Realizar, com os participantes, atividades práticas com a metodologia da Comunidade de Investigação proposta por Lipman tanto para o trabalho com Filosofia com Crianças e jovens, quanto para o trabalho de Educação para pensar bem.

Conteúdos
Apresentação da proposta do Programa de Filosofia para Crianças e Jovens de Matthew Lipman.
1. Apresentação das idéias de Lipman sobre a necessidade de desenvolvimento do pensar bem e seu entendimento a respeito.
2. Oficinas com a metodologia da Comunidade de Investigação utilizando literatura infanto-juvenil e textos específicos de acordo com os temas a serem trabalhados. Os textos da literatura infanto-juvenil serão adquiridos pelos participantes. Os demais textos constarão do texto introdutório ao curso.

Vagas: 30 participantes.
Certificados: emitidos para participantes com mínimo de 85% de presença.

Saiba mais sobre Filosofia para Criança e Educação para o Pensar com Patricia Helena Rocha.
Entrevista concedida ao Programa Educare em outubro de 2011.

                          


 Entrevista II parte





CURSO II: ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO
Data: 12, 13 e 14/07/2012
Horário: das 9h às 18h
Local: Livraria Cortez, Rua Bartira, 317 Perdizes – São Paulo, SP.
Duração: 30 horas: 24 presenciais e 6 horas supervisionadas fora do local do curso.
Professor Responsável. Marcos Antônio Lorieri.
Telefone do Coordenador do Curso (11) 2091 75 94
Site do IFEP (Instituto de Filosofia e Educação para o Pensar) em Curitiba. www.philosletera.org.br - Fone:(41) 3323-3313 / 3016-7340 / 9614-4183.

OBJETIVOS.
1. Estudo e discussão de justificativas para o ensino de Filosofia.
2. Oferecer, aos participantes do curso, elementos teórico-metodológicos que os auxiliem no processo de definição de conteúdos e de metodologias de ensino de Filosofia.

CONTEÚDOS.
Porque ensinar-aprender Filosofia no ensino Médio.
O que ensinar-aprender nas aulas de Filosofia.
Aprender “filosofias” e “aprender a filosofar”.
Análise de propostas de Ensino de Filosofia constantes em livros didáticos.

PÚBLICO ALVO.
Professores de Filosofia, alunos de Cursos de Filosofia e candidatos a serem Professores de Filosofia.

METODOLOGIA.
As aulas serão desenvolvidas através de diálogo investigativo a respeito da temática de cada unidade ou subunidade do curso e a partir das questões levantadas pelos participantes após leitura dos textos indicados.
AVALIAÇÃO.
Os participantes produzirão registros escritos relativos a um aspecto do curso à sua escolha e a entregarão ao coordenador.

INSCRIÇÕES:


Preencher a Ficha no site: www.philosletera.org.br no link: CURSO INTENSIVO EM SÃO PAULO e enviá-la conforme instruções contidas no próprio link. Efetuar o pagamento integral ou a primeira parcela e, em seguida, enviar o comprovante do depósito bancário por Fax: (41) 3323 3313, ou Email: fsm.ifep@philosletera.org.br ou Correio: Instituto de Filosofia e Educação para o Pensar. Rua Des. Westphalen 1014, CEP: 80230-100. Curitiba – PR. No caso de parcelamento, as parcelas restantes devem ser pagas no primeiro dia do curso. Telefones do Instituto de Filosofia e Educação para o Pensar em Curitiba:(41) 3323-3313 / 3016-7340 / 9614-4183. Site: www.philosletera.org.br
Forma de pagamento: Depósito identificado com seu nome no Banco Itaú, Agência: 0548, Conta Corrente: 31476-4 - CNPJ: 00.430.015/0001-90.

sábado, 12 de maio de 2012

1ª Assembléia do Fórum Municipal de Educação Infantil




Por Janaína Maudonnet

No dia 10/05 aconteceu a 1a Assembléia do Fórum Municipal de Educação Infantil de São Paulo (FEMEISP). Neste encontro foi retomada a história do Fórum Regional da Grande São Paulo, que reunia diversos municípios do Estado, próximos a capital e apontado a necessidade da rede do municipio de São Paulo (maior rede do país) ter um fórum próprio.
Os fóruns são espaços articulados com a participação de instituições, órgãos e entidades comprometidas com a expansão e melhoria da Educação Infantil, num determinado estado, região ou município. São espaços permanentes de discussão e atuação. 
São várias as possibilidades de organização do fórum. No caso do FEMEISP, optou-se pela formação de comissões para debate e articulação relacionadas alguns temas fundamentais da área:  Formação de professores, Currículo na Educação Infantil, Avaliação e os Planos Nacional/ Municipal de Educação. Essas comissões terão como função discutir esses temas de modo a garantir um posicionamento do fórum, buscando estratégias de mobilização. Nesse encontro, foi criada também a comissão gestora que articulará as ações do fórum.
A periodicidade dos encontros será bimestral e as datas dos próximos encontros são: 14/06, 02/08, 04/10 e 06/12. Horário: 9h as 12h.
Foi uma reunião histórica, com a participação de representantes de várias instituições (CENPEC, CEDAC, Fundação Carlos Chagas, SEDIN, Mathema, SEDUC/Cubatão, SME/SP), gestores e professores de CEIs, EMEIs e entidades conveniadas com a prefeitura. 
A área de Educação Infantil precisa de cada vez mais pessoas que se mobilizem e lutem pelos direitos das crianças nas instituições da infância. A criação do fórum é mais um passo nessa luta. 

Participe você também! Compareça as reuniões! 

Para contato, o email do Femeisp é: femeisp@gmail.com

Grande abraço!






Texto extraído na integra do Blog Pedagogia com Infância

sexta-feira, 11 de maio de 2012

AMPLIAÇÃO CULTURAL-EXPOSIÇÃO




As obras do Escultor Antony Gormley estão em exposição no
 Centro Cultural Banco do Brasil-São Paulo
CORPOS PRESENTES
De 12 de maio a 15 de junho
Entrada Franca


Quase toda a sua obra leva o corpo humano como seu sujeito, com seu próprio corpo usado em muitos trabalhos como base para metais moldes.

Gormley descreve seu trabalho como "uma tentativa de materializar o lugar para o outro lado da aparência, onde todos nós vivemos".  Muitas de suas obras são baseadas em moldes retirados de seu próprio corpo, ou "a experiência mais próxima da matéria que eu nunca vai ter a única parte do mundo material que eu moro no interior ". Seu trabalho tenta tratar do corpo não como um objeto, mas um lugar e em fazer obras que encerram o espaço de um corpo especial, para identificar uma condição comum a todos os seres humanos.





Em uma carreira de quase 40 anos, Antony Gormley fez escultura que explora a relação do corpo humano para o espaço em geral, de forma explícita em instalações em larga escala, como Outro Lugar, campo de domínio e dentro da Austrália, e, implicitamente, em obras como compensação, Respirar quarto e Luz Cega, onde o trabalho se torna um quadro através do qual o espectador torna-se o visto. Usando sua própria existência como campo de teste, o trabalho de Gormley transforma um site da experiência subjetiva em uma projeção coletiva. Cada vez mais, o artista tomou sua prática para além da galeria, envolver o público na participação ativa, como em Barro e do Corpo Coletivo (Helsinki) e do aclamado One & Other comissão em Trafalgar Square em Londres.

 


 
Para saber mais:
site:  www.antonygormley.com/

terça-feira, 8 de maio de 2012

LITERATURA INFANTIL


ENTREVISTA COM  Bete Godoy
outubro de 2011


Continuando a conversa...

Sempre que uma atividade intelectual se manifesta por intermédio da palavra, cai, desde logo no domínio da Literatura. A literatura, porém, não abrange apenas, o que se encontra escrito, se bem que essa pareça à maneira mais fácil de reconhecê-la, talvez pela associação que se estabeleça entre “literatura” e “letras”.

A literatura precede o alfabeto. Os iletrados possuem sua literatura. Os povos primitivos alheios às disciplinas de ler e escrever, também compunha seus cânticos, suas lendas, suas histórias, exemplificando sua experiência e sua moral com provérbios, adivinhações, representações dramáticas transmitidos de memória em memória e de boca em boca.

As primeiras obras infantis surgiram no final do século XVII, mas é a partir do século XVIII que a criança passa a ser considerada um ser diferente do adulto, com necessidades e características próprias e deveria receber uma educação especial, que a preparasse para a vida adulta. O escritor francês Charles Perreault realizou a coleta de contos populares e foi o responsável pelo primeiro surto de literatura infantil (Contos de Fada).

As obras literárias deste período assumiram o papel de distração e mercadoria, por serem manipuladas pela burguesia que produzia livros com conceitos visando moldar as crianças segundo os seus interesses financeiros; mas no decorrer dos anos, a Literatura Infantil passou a ser vista sob um novo aspecto.

No Brasil, a Literatura Infantil só chegou ao final do século XIX. A literatura oral prevaleceu até esse período com o misticismo e o folclore das culturas indígenas, africanas e européias. Carlos Jansen e Alberto Figueiredo Pimentel foram os primeiros brasileiros a se preocuparem com a literatura infantil no país, traduzindo as mais significativas páginas dos hoje considerados "clássicos" para a garotada. Com Thales de Andrade, em 1917, é que a literatura infantil nacional teve início. E foi em 1921 que nosso grande Monteiro Lobato estreou com "Narizinho Arrebitado", apresentando ao mundo Emília, a mais moderna e encantadora fada humanizada.
No entanto, só após a década de 70 houve um grande desenvolvimento da literatura para crianças com a entrada de grandes editoras no mercado.

O livro infantil é, então, relativamente recente. È preciso esclarecer de que livro está se falando, pois nessa categoria se incluem os livros de aprender a ler, os livros das diferentes disciplinas escolares; os que não são caracterizados pela aprendizagem formal; os livros sem palavras, os chamados álbuns de gravuras, que representam uma comunicação visual pelo desenho-anterior as letras.

A literatura é um agente formador por excelência, então o professor precisa estar atento às transformações do momento e reorganizar seu próprio conhecimento ou consciência de mundo.

Cada época compreendeu e produziu literatura a seu modo, conhecer a literatura que cada época destinou as crianças e jovens, é conhecer os ideais e valores que fundamentam a sociedade, sem essa critica qualquer ação educativa é sustentáculo da condição de alienação.

Disse Hitler: ”num país onde há muitos escritores e poetas, não há prosperidade”, e Cecília Meireles, “a literatura não é, como tantos supõem, um passatempo. È uma nutrição”. Poetas e escritores fazem parte de um universo de cultura muito amplo: a literatura.

A Literatura é a expressão do belo, fenômeno de criatividade que representa o mundo, homem, a vida, através da palavra, portanto é arte. È um instrumento de difusão de valores pessoais, coletivos, morais, sociais, enfim, é uma expressão “da alma” de alguém face ao mundo.

O que se propõe como princípio que deve orientar o fazer pedagógico é que, entrar no universo da leitura e escrita é operar com signos e significados dentro de um mundo pleno de valores e de sentidos historicamente produzidos e socialmente marcados. Para Luiz Percival Leme de Brito quando se pensa em um sujeito autônomo supõe por em questão as formas de dominação.

PARTE 1



PARTE 2


O desafio da educação infantil é construir bases para que as crianças possam desenvolver-se como pessoas plenas e de direitos e, assim participar da cultura escrita. Ser pessoas desejosas de embrenhar-se em outros mundos possíveis que a literatura nos oferece, dispostas a identificar-se com os outros semelhantes ou solidarizar-se com o diferente e capaz de apreciar qualidade literária.


PARA SABER MAIS:

-RAMOS,Maria Cecília Mattoso.Exploração da literatura infantil e juvenil em sala de aula.São Paulo,Editora Moderna.

-MEIRELES,Cecília.Problemas da literatura infantil.Rio de Janeiro,Editora Nova Fronteira.

-LAJOLO,Mariza e ZIBERMAN,Regina.Literatura infantil brasileira.São Paulo,Editora Ática.

-COELHO,Neli Novaes.Literatura infantil:teoria,análise e didática.São Paulo,Editora Moderna.

-REGO,Lúcia Browne. Literatura infantil uma nova perspectiva da alfabetização na pré-escola.São Paulo FTD.

-LERNER, Délia. Ler na escola. O real, o possível e o necessário. São Paulo. Artmed.

-FARIAS, Ana Lúcia G e Mello, Sueli Amaral. Linguagens Infantis e outras formas de leitura. São Paulo. Autores Associados.