domingo, 11 de dezembro de 2011

A poética da escuta. 4 anos do Blog Para Além do Cuidar


"Tum, Tum, Tum! Ouvidos atentos para o que as crianças dizem, pensam e sentem."

Este talentoso escritor é uma pessoa sensível e mesmo muito sabida. Seus  ouvidos e olhos estão atentos ao que as crianças falam, pensam e sentem.  Ilan Brenman foi  um grande  presente nesta comemoração dos quatro anos do Blog Para Além do Cuidar.



   
Tudo pensado com muito carinho para receber amigos e seguidores.

Como surgiu a ideia de fazer o blog?
Cristina - Surgiu a partir de uma provocação da Professora Elza Corsi. Como apresentar bons modelos e transformar ilhas isolada de excelência em REDE  de excelência?
Fiquei pensando sobre isso até que encontrei um grande amigo Eduardo Araujo Texeira que me incentivou a criar um blog e mostrar o que a escola pública é capaz de fazer com qualidade e mais que isso mostrar as competências dos pequenos.

Qual é sua formação?
Cristina -Minha formação inicial é licenciatura em Educação Física, atuava principalmente com o ensino médio, fiz uma pós-graduação em gestão e marketing esportivo e depois uma outra graduação em Pedagogia.

Como você foi parar no Centro de Educação Infantil?
Cristina - Fui professora de Educação Física na rede estadual e privada por 18 anos, prestei o concurso para coordenação pedagógica na  Prefeitura Municipal de São Paulo, ingressei em uma Escola Municipal de ensino Fundamental (1º ao 8ª série e Educação de jovens e Adultos -EJA) vaga precária,  não foi uma boa experiência, também não tinha a menor noção do que era ser uma coordenadora pedagógica, quando fui para escolha definitiva, visitei o CEI Jardim Rodolfo Pirani, e gostei, não me pergunte o porque, mais gostei. Como eu era a segunda a escolher foi muito tranquilo.


Como foi sair do ensino fundamental e médio e cair na educação de zero a três anos?
Cristina -  No primeiro ano eu era chamada de coordenadora do berçário, pois não saia de lá, me consumia ouvir aquelas crianças chorando. Encontrei uma equipe diferente na creche, na prefeitura de São Paulo são chamados de  CEI, mulheres valentes que me ensinaram muito sobre os pequenos e comecei a estudar, a procurar por respostas das coisas que me inquietavam. A primeira grande parceria que estabeleci foi com as professores de berçário I e II que me apresentaram um caminho para não ser tão sofrido a inserção das crianças em uma instituição. Professoras Vilma Ramos (in memória), Sebastiana de Fátima, Kátia Capeli, Agda Bastos, Elaine Dias, Valquíria Carvalho, Eliete Nascimento que foi o acolhimento das crianças e famílias.


Como e quando a professora Bete Godoy cruzou o caminho?
Cristina - A Bete é uma pessoa muito querida, fizemos a formação com o Instituto Avisalá, temos a mesma concepção de criança, educação e sociedade. Lutamos por uma escola pública de qualidade, independente de qual partido esteja no governo, posso dizer que foi amor a primeira vista. Logo formamos As Três Meninas Superpoderosas: Lindinha,  Maria Alice Napoleão (CEI Jardim Santo André),  Docinho eu (CEI Jardim Rodolfo Pirani) e Florzinha que é a Bete Godoy (EMEI Rumi Oikawa).
Como foi receber o convite para ajudar a escrever artigos no blog?
Bete: Desafiador! Ainda não tinha vivido experiência neste sentido.
Trabalhei como professora de educação infantil e ensino fundamental I, na gestão na rede Estadual, na coordenação pedagógica na educação infantil e formadora no centro brasileiro de filosofia mas, pensar num processo formativo virtual foi algo inovador.

Qual é a sua contribuição no blog?
Bete: Cristina pediu que eu apresentasse artigos com as boas práticas que acontecem na EMEI ( 4 a 5 anos) e ela no CEI (0 a 3 anos), assim teríamos um bom material sobre as práticas que antecedem a EMEI e que sucedem o CEI.

Você tinha dimensão do alcance do blog?
Cristina - Não. Quando meu sobrinho me apresentou as estatística que o próprio provedor fornece me assustei, pessoas de outros países acessando.Ver aquele mapa com o Brasil inteiro inicialmente me assustou.
Qual o critério para a publicação de um artigo?
Bete: Temos como critérios além de apresentar boas práticas pedagógicas fundamentadas á luz das teorias educacionais, a de valorizar a trabalho realizado pelo professor e pela gestão. Quando as pessoas se sentem valorizados, autores, a confiança e autoestima melhora muito ficando muito mais fácil o trabalho do formador.
Cristina- Dar visibilidade ao que a escola produz, faz com que todos os atores neste processo se sintam co-responsáveis por uma educação de qualidade e dar autoria para os professores é fundamental.

Como foi apresentar aos professores a idéia de dar visibilidade ao que fazem?
Bete: Depois da conversa com Cristina convidei os professores já que são eles que atuam diretamente com as crianças. Assim como eu, elas não tinham a dimensão que a procura por nossos artigos seria tão grande.
No inicio não tínhamos idéia da nossa imensa responsabilidade.
O primeiro artigo que os professores me ajudaram a escrever foi sobre os cantos de atividades diversificadas. Este era o foco da nossa formação junto ao Instituo Avisalá e a DRE-São Mateus então, seria importante no processo reflexivo pensar em escrever e selecionar fotos, filmagens que apresentassem aos leitores a valiosa contribuição desta modalidade organizativa do brincar.

Como os professores participam deste trabalho?
Bete: Algumas vezes eles sugerem um trabalho ou eu proponho que um trabalho que está sendo realizado seja transformado posteriormente em artigo. È muito importante a parceria com o professor. Como formadora dou suporte didático-pedagógico e acompanho o que está sendo realizado. Eles colocam o plano em prática, registram e eu organizo tudo em forma de artigo. As fotos e filmagens hora são realizadas por mim ou por um educador.
Os professores sentem orgulho em ver seu trabalho valorizado.
Cristina: O processo no CEI foi o mesmo que na EMEI, parte sempre da produção do professor  nunca ao contrário.

Neste caminho vocês tiveram outros parceiros?

Cristina:Sim, tivemos apoio de bons formadores, institutos e faculdades de educação que divulgavam o nosso trabalho. A professora Elza Corsi, Ciseli Ortiz (Instituto Avisala), minha diretora Maria Goreti de Sousa Marinho conhece muito de creche, Professora Irene Rondenas, coordenadora do CEI Waltinho,  Gisela Waskop ( Instituto Singularidade),   Professora Janaina Maudonnet, Roberta Bencini  e Cris Marangon, ambas jornalistas... são muitos!
Bete: Neste encontro em comemoração aos quatro anos de existência do blog tivemos a honra e o prazer em ter conosco Cássia representando o Instituto Alana que tem contribuído não só na nossa formação mas na de vários educadores em São Paulo, além da professora Drª  Lúcia Lombardi, do Professor Drº Marcos Antonio Lorieri (UNINOVE) e a presença primorosa do senhor Cortez dono da editora e livraria Cortez que tem nos recebido e apoiado com tanto carinho.
Sem contar os inúmeros parceiros que não puderam comparecer por motivo de terem compromissos inadiáveis na escola ou no instituto.
Aproveito para agradecer á todos os educadores da EMEI RUMI OIKAWA pelo constante apoio e por poder divulgar o belo trabalho que realizam na escola, aos meus  formadores que tanto tem contribuindo para que eu saiba mais sobre as questões didáticas-pedagógicas, filosóficas...que envolvem a criança, a infãncia e a educação.

Como foi esta comemoração de quatro anos?
Cristina -  Foi muito mais que uma comemoração, foi uma celebração. Primeiro o Ilan foi um presente maravilhoso, acompanhamos de perto seu trabalho e poder contar também com amigos, pessoas que admiramos e educadores de várias regiões do Brasil fez deste momento algo único.

Professor Marcos Lorieri e Professora Rita Cardoso


Professora Sueli Godoy, Nilza Menezes, Cristina Santos, Patricia Rocha, Bete Godoy e Lúcia Lombardi
Outro grande presente foi a presença da Professora Fernanda Queiroz que se organizou para estar presente ao evento, vinda de Manuas.

Ilan e Cássia (do Instituto Alana)

Professora Lúcia Lombardi e o Senhor Cortez
A família
Amigos e parceiros nesta caminhada


Professoras que acompanham os trabalhos do blog


Nós!
Cristina e Bete ao lado de Ilan Brenman
Um sonho realizado

Quais os planos para o futuro?
Bete -  Continuar estudando mais sobre educação infantil, ajudar os professores a qualificarem sua prática e quem sabe seguir a sugestão de tantos amigos de pensar em possibilidades mais desafiadoras, ou seja, ir além de escrever artigos.
Cristina -  Já que é para sonhar Bete, vamos lá. A Militância na Educação Infantil, de um caso de amor se tornou uma causa. Educação de qualidade que respeite os direitos das crianças. Estudar muito!
Escrever um livro a partir dos artigos é um sonho.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Avaliação da e para a Educação Infantil - as ondas de controle...




Hoje lhes escrevo com uma grande preocupação referente à uma proposta de avaliação em larga escala do desenvolvimento e da  aprendizagem em crianças na educação infantil. Essa proposta tem sido discutida no Ministério de Planejamento Estratégico do governo federal e contraria todas os avanços que temos tido nos últimos anos na área.
No dia 04/11, o Fórum Paulista de Educação Infantil organizou uma mesa de debate para discutir o assunto, que contou com a presença do Prof. Luiz Carlos Freitas, da UNICAMP e da Prof. Letícia Nascimento da USP.
O Prof. Luis Carlos Freitas contextualizou essa proposta do ponto de visa social e econômico. Segundo o professor, o cenário brasileiro se alterou muito nos últimos 5 anos, uma vez que o Brasil foi escolhido por organismos internacionais como plataforma de investimento – juntamente com a Rússia, a Índia e a China. Isso significa que há um investimento internacional muito grande no país. Esse investimento, seguindo as lógicas do capital, precisa ser valorizado. Por isso, o investimento em infraestrutura (marcadas pelas obras do PAC) e em aumento de produtividade (o que tem ligação direta com a educação).
Nesse sentido, está havendo uma grande mudança de enfoque nas políticas públicas de educação e a educação infantil, tem sido a“bola da vez”.
Empresários querem disputar esse cenário educacional e vêm fazendo pressão nas secretarias e no Ministério da Educação. A indústria de consultorias em educação e de apostilas vêm nesse sentido. Assim como a indústria de testes.
Pela lógica do empresariado, o grande problema de educação pública é que ela é pública, e não privada. E que o modelo que deve ser adotado na Educação é o da organização empresarial. Crê-se que esse tipo de organização é um avanço, portanto é preciso seguir esses princípios: bônus para quem vai bem, demissão para quem vai mal.
Essas idéias vêm dos Estados Unidos, que vem implementando isso há mais de 15 anos. Na educação infantil, os reformadores empresariais, como denominou Luiz Carlos Freitas, vêm fazendo testes de larga escala nas crianças de 4 e 5 anos. Esses testes, voltados as questões da língua materna e matemática tem provocado uma formação extremamente escolarizadora da infância e provocado um estreitamento curricular muito grande. A arte e o lúdico, linguagens primordiais da infância estão sendo renegadas. Essas  são as conclusões de um recente relatório elaborado por pesquisadores americanos, cujo titulo é: “Crise nos Jardins da Infância: Porque as crianças precisam brincar na escola”., Segue o link para o relatório completo: http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=children%20need%20to%20play%20%2Breport&source=web&cd=6&ved=0CFIQFjAF&url=http%3A%2F%2Fwww.communityplaythings.com%2Fresources%2Farticles%2Fvalueofplay%2Fkindergarten_8-page_summary.pdf&ei=xoy2TuijDer10gHExrHRBw&usg=AFQjCNE413X_LvXQqIbwnPF7XfmtDda3HA&sig2=kjTvCLp3HbMzzBm6RrFZEA&cad=rja

Luiz Carlos Freitas nos alertou em sua palestra, que muitas escolas americanas estão sob controle de iniciativas privadas e que essas escolas não tem tido melhores resultados que as escolas públicas no PISA (avaliação de aprendizagem de escola internacional). Aliás, a posição americana no PISA não tem se alterado nos últimos 10 anos, embora as crianças tenham sido testadas sistematicamente. Pelo contrário, a pressão sofrida por essas crianças tem aumentado os casos de depressão infantil e a medicalização delas. O filme “Caminho para lugar nenhum” (em inglês Race to nowhere) aponta o efeito que essas testagens tem provocado nas crianças. 
Ou seja, pontuou Freitas, nada indica que a adoção das estratégias americanas tem apontado que são boas políticas educacionais. Mas essa é uma luta com forcas poderosas que mobilizam bilhões de dólares. E são essas industrias que tem defendido essas mudanças. Elas estavam presentes nos últimos seminários do Ministério de Estratégia e Planejamento do governo federal, na tentativa de vender esses testes de larga escala. Mas, para poder ser vendidos, esses testes precisam ser validados com uma grande amostragem. O que tem sido feito no Rio de Janeiro com uma amostra de 40 mil crianças. (A saber, o teste segue um viés comportamentalista marcante, como questões do tipo: a criança de uma ano é capaz de abrir uma porta? Segue determinados comandos, como pegar a bola quando solicitado?, e por aí vai...)
Luiz Carlos Freitas nos indagou na palestra, o porquê de não adotarmos outras lógicas de políticas educativas de países que tem sido bem sucedidos na formação das crianças pequenas. Citou a Itália, a Finlândia e, no caso latino americano,  o Uruguai. Países, que tem como principio a formação e a  confiança no corpo docente e a avaliação das instituições (e não das crianças) em seu contexto.
Os argumentos do Professor Luiz Carlos Freitas nos mostram que é urgente que nos mobilizemos contra essas políticas que desconsideram a criança e seus direitos, criando expectativas e indicadores de desenvolvimento que não as consideram enquanto sujeitos de saberes. As testagens das crianças provocam expectativas quanto à seu desenvolvimento. Essas expectativas, por sua vez, criam padrões de comportamentos que geram um modelo de currículo para infância. E as crianças ou instituições  que não se encaixam precisam de intervenções de especialistas, o que aumenta a demanda para uma indústria de consultoria e apostilamentos.
Em sua fala, a professora Maria Letícia do Nascimento retomou sua entrevista realizada para o Observatório da Educação. A entrevista nos ajuda a entender melhor esse processo e os perigos trazidos por ele para nossas crianças e instituições.Link para a entrevista: http://primeirainfancia.org.br/?p=6555
O Fórum Paulista de Educação Infantil tem se mobilizado contra isso. Para conhecer como podemos ajudá-los nessa luta, segue o blog:http://fpeicrianca.blogspot.com/
Em breve, haverá um abaixo assinado a respeito assunto e conto com a assinatura de vocês. Além disso, precisamos debater o assunto em nossos espaços educativos. Quem tiver mais sugestões de mobilização social esse é um espaço para isso.
Publicado no Blog Pedagogia          http://pedagogiacomainfancia.blogspot.com/


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

LEITURA E DIVERSÃO...

...NO CEI VILA FLÁVIA-DRE SÃO MATEUS
Bete Godoy

Professoras:
-Glaucia Malena Macedo e Maria Aparecida Biete
Idade das crianças: 1 a 2anos
-Paula Lucélia de L. Santos e Maria de Fátima A. Silva
Idade das crianças: 2 a 3 anos

Justificativa:
O prazer em ouvir histórias começa bem cedo. Os bebês ficam atentos de olhos arregalados ouvindo uma história em voz alta.
Ler cria vínculos afetivos importantíssimos na vida de uma criança favorecendo assim o amor pela leitura desde o berço.
È comum elas pedirem para ler várias vezes a mesma história o mesmo acontece com as perguntas feitas por elas, que vão e voltam na tentativa de compreensão ou pura e simplesmente de alegria e satisfação pelo o que ouviu.
Um texto bem lido estimula o imaginário, facilita a compreensão, desvela sentimentos e significados no mundo das palavras.

Objetivos:
  • Oferecer momentos de diversão, descontração por meio da leitura.
  • Brincar de pensar.
Seqüência
  1. Explorar a capa do livro.
  2. Ler a história.
  3. Brincar com as rimas.
  4. Explorar sons e gestos
  5. Deixar as crianças manusearem o livro.
Materiais

Livro: Beijo de bicho
Autora: Rosângela Lima
Editora: Cortez
Nota:Organizar a leitura num ambiente  convidativo e no melhor horário da rotina.


Professoras: Glaucia e Cida
Beijo  pra todo lado...rsrs

 Que legal!
Que bicho beijoqueiro será esse?

A cada beijo
A cada rima
As crianças se divertiam

Professora Paula
Quanta alegria ao ouvir uma história!

 
Eu também sei fazer biquinho....

Professora: Fátima

Todos participam a sua maneira



Eu pego, tu pegas, ele pega...

Agradecimentos:
Aos gestores (Sebastiana, Elisa e Regiane) e todos os funcionários do CEI Vila Flávia pelo constante apoio e parceria.

sábado, 15 de outubro de 2011

Educar é se importar, prá você que se importa....


Nossa admiração e respeito!

Recebemos este carinho de Edson L. Amário e partilhamos com vocês!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Formar para transformar em ação

“Desenhar é como escrever. (...) Desenho para explicar as coisas para mim mesmo.”
Saul Steinberg (1954)



A partir de uma proposta de ampliação do repertório cultural da equipe educadora, visitamos no último dia 14 de outubro a exposição: As Aventuras da Linha – Saul Steinberg
 na Pinacoteca de São Paulo.
    



Seu corpo da obra

Olafur Eliasson (1967, Copenhagen, Dinamarca) é conhecido por suas esculturas externas de grande porte, intervenções no espaço urbano e projetos arquitetônicos. Os processos de percepção e construção da realidade estão no centro de sua pesquisa artística. Suas obras incorporam leis da física, neurologia e óptica convidando o visitante a experimentar fenômenos naturais como neblina, luz, cor e reflexos. 


Em Seu corpo da obra, Olafur insere seu trabalho e a experiência que ele oferece aos espectadores em situações espaciais marcadas pela ambiguidade entre “dentro” e “fora”.  
No octógono, um espelho inclinado pendurado no centro do teto gira em torno do seu próprio eixo refletindo tudo o que estiver no espaço.

   

 

A disponibilidade corporal para experimentar, vivenciar


Um caleidoscópio gigante formado por quatro espelhos reclinados que preenchem todo o pátio interno do museu. Os espelhos abrem em direção ao teto de vidro absorvendo toda a luz externa, criando um caleidoscópio com a própria estrutura do telhado. Ao andar sobre a passarela, que corta o pátio, o visitante terá uma visão completa dos reflexos provocados pelos espelhos. 


 

   


Finalizando no café...

 

Exposição: As aventuras da linha -Saul Steinberg
De 03 de setembro a 06 de novembro de 2011

Exposição Olafur Eliasson: Seu corpo da obra
De 01 de outubro a 08 de janeiro de 2012

Pinacoteca do Estado de São Paulo - Praça da Luz, 2 São Paulo, SP 
Tel. 55 11 33241000

domingo, 25 de setembro de 2011

Vivencia Yoga no CEI


Denise Beraldo Valente
Claudia Lopes dos Santos
Promover atividades culturais, participar de vivências corporais, convidar os pais para dividir o mesmo espaço com a criança em comunhão com os educadores é fundamental e são praticas que precisam ser estimuladas na Educação Infantil.
Para contemplar essas e outras práticas pedagógicas, planejamos para o Berçário II A, uma atividade na qual contamos com a parceria e a presença especial de Sorayah A. Sanntos (Instrutora de Hatha Yoga e Terapeuta Corporal) e Julio Cesar (Instrutor - Tai Chi Chuan), ambos idealizadores do Espaço Dharma, e Ana Lourdes (Terapeuta Ayurveda).
O ambiente foi preparado previamente para receber carinhosamente os pais, os quais compareceram, formando um quórum de mais de 90% de presentes em razão do total de convidados, e participaram efetivamente de forma qualitativa da atividade.
Contamos com materiais diferenciados que permitiram desenvolver, de maneira conjunta, os sentidos: a música de Marcus Santurys afinou nossa audição; o odor das rosas brancas, vermelhas e cor-de-rosa exalaram pela sala. Nossos olhos apreciaram uma cultura rica em cores e detalhes. Observamos posturas de yoga com a intenção de demonstrar estabilidade, harmonia e expressão, baseadas nos propósitos do amor. Experienciamos com nosso corpo, e com o outro, movimentos e expressões corporais.
Juntos, pais, crianças e educadores, fomos convidados a participar de uma vivência de yoga que permitiu a experiência da linguagem corporal, a ligação afetiva e o contato com as próprias emoções. Neste momento, o grupo partilhou, igualmente, da oportunidade de aprender a conhecer e aprender a conviver, cujos adultos educadores, como mediadores,  proporcionavam  experiências de forma recíproca.
A participação dos pais e responsáveis na atividade foi positiva e variada, sendo os vínculos familiares os mais diversos: pais, mães, tias, irmãos, vovós. Na verdade, a participação dos pais revelou um contato estreito conquistado por toda a unidade escolar.

O ambiente acolhedor permitiu o envolvimento das crianças e dos pais e responsáveis. A mudança da estrutura da sala de convivência para este momento especial permitiu a apropriação dos objetos e movimentos corporais, facilitando as interações entre todos.
Como educadoras, a oportunidade de conhecer uma cultura diferente, experimentar vivencias corporais dentro do ambiente escolar, junto com a comunidade e nossas crianças, ampliou os horizontes do cuidar e educar, visto que dividimos ideias entre as professoras responsáveis pelo grupo  e profissionais, unidos por um único ideal, proporcionando um momento único e inesquecível.
A vivência yoga, com espaço e tempo planejado, materiais diferenciados e interações prazerosas, despertou curiosidade e encantamento nas crianças.


terça-feira, 20 de setembro de 2011

O QUE NOS CONTAM AS CAPAS?

Bete Godoy

As capas dos livros fazem um primeiro convite à leitura

Quando se trata do leitor infantil, a cor, o tamanho, a ilustração, o título, o tipo de letra, o papel, o nome do autor, entre outros aspectos da capa, criam diferentes possibilidades de apropriação e podem, inclusive, determinar se o convite à leitura será ou não aceito. O objeto livro é, portanto, muito mais do que o texto original do autor é um documento rico em sinais que, quando decifrados, enriquecem a compreensão do que é lido.


As capas dos livros podem nos contar muitas histórias


Nelas, podemos encontrar "pistas" do que se considera um livro atraente e também concepções de literatura, leitura e leitor de uma determinada época.



Na BIBLIOTECA INFANTOJUVENIL MONTEIRO LOBATO  de 11 de  setembro à 30 de novembro de 2011 : Exposição de livros de literatura infantil das seguintes décadas: 1910; 1920;1930;1940;1950 e 1960.

O que podemos observar nas ilustrações e textos das capas dos livros destas épocas?
O que mudou em relação as capas dos livros atuais?

Tudo isso e muito mais você poderá confirir vistando a exposição. Não deixe de ir!

Maiores informações:

Endereço: Rua General Jardim, 485

Vila Buarque - 01223-011 - São Paulo, SP

Tel.: 11 3256-4438 e 11 3256-4122

Diretora da Biblioteca: Patricia Marçal Frias

e-mail: bcsp.mlobato@prefeitura.sp.gov.br

blog: http://bijmlobato.blogspot.com

domingo, 28 de agosto de 2011

Hora de quebrar o ritmo

Mês de julho o CEI Jardim Rodolfo Pirani  prepara atividades diversificadas para quebrar a ritmo
As atividades propostas visam estimular o encorajamento para a participação na vida comunitária de maneira prazerosa e construtiva.
Nossa instituição possui 114 crianças regularmente matriculadas, neste mês nossa média de frequência foi de 80 crianças dia.
Entre os critérios utilizados para a programação foram:
Interação entre agrupamentos
Atividades coletivas
Apropriar-se dos espaços próximos da instituição na perspectiva da Cidade Educadora, titulo conferida a cidade de São Paulo em 2004.
Sobrou criatividade para equipe educadora.


Abrindo a programação de julho um jantar  a fantasia, o que encantou os pequenos foi a possibilidade de se tornar um  personagem tais quais os das histórias narradas ou lida por seus professores muitas vezes.


    


  


Dia da família na escola - A cultura das festas juninas




Tivemos a presença de quarenta por cento das famílias em um sábado pela manhã na instituição.
A grande  surpresa para toda equipe foi o envolvimento dessas famílias.
Os professores prepararam diferentes  espaços na instituição, mas uma vez sobrou criatividade e capricho para propiciar um ambiente acolhedor, com muita preocupação com a estética.
A proposta era trazer as famílias para brincar e dançar e foi o que ocorreu, cenas que ficaram na minha memória para sempre.

     


Vários pais que estão separados estavam lá brincando com seus filhos, a relação entre homem e mulher pode ter chegado ao fim, mais jamais deixaram de ser pai e mãe.

  

Uma oportunidade rara de toda a equipe educadora  aproximar-se das famílias de uma forma diferente da relação professor pai.
Parar para conversar sobre a vida.
  

Como nosso espaço não comporta um número grande de pessoas dividimos as atividades em dois momentos. A alegria contagiou os pais dos nossos berçários que não se acanharam em perguntar.
Nos não vamos dançar a quadrilha?
Borá lá.
De uma forma improvisada todos entraram na brincadeira, pais, professores, crianças.

Outra atividade  proposta foi o pau de fita, que brincamos com as crianças durante todo o mês de junho e julho, apesar de conhecer a dança eu somente apresentei a equipe educador  sem maiores pretensões de sistematizar, eles por sua vez apresentaram as  crianças.
A senhora Dilma, mãe do  Mateus – MGIIC -  nascida da Bahia durante a atividade deu um show orientando os movimento para todos que estavam ali.
Momentos únicos que as famílias estavam ali por inteira, sair do ritmo alucinado do dia-a-dia e poder brincar com os filhos, jogar conversa fora, ensinar e aprender.
Um programa em família