segunda-feira, 31 de maio de 2010

Nossas crianças têm direito a uma especial atenção durante seu período de adaptação à creche.

  • Reconhecemos que uma conversa aberta e franca com as mães e os pais é o melhor caminho para superar as dificuldades do periodo de adaptação;

  • Nosso planejamento reconhece que o período de adaptação é um momento muito especial para cada criança, sua família e seus educadores;

Árvore do desejo - Concepção Yoko Ono

  • As mães e os pais recebem atenção especial para ganhar confiança e familiaridade com a creche;

A carta: No periodo de acolhimento os pais ou acompanhantes (sempre uma pessoa que tenha um laço afetivo com a criança escreve uma carta para elas contando um pouco do que eles esperam que eles vivam naquele espaço. Os professores vão ler para as crianças durante o ano e ao final volta para familia no porifólio da criança.


Este ano ano, enquanto as crianças estabeleciam vinculos afetivos com seus professores foi realizado diversas oficinas, os materiais confeccionados são utilizados pelas crianças no decorrer do ano.


Para alegrar as salas as mães aprenderam a fazer fuxicos e flores paras as cortinas das salas

  • Nossas crianças têm direito à presença de um familiar na creche durante a adaptação;

Nathalia Carvalho e sua avó

  • Observamos com cuidado a saúde dos bebês durante o periodo de adaptação

Nycolas Dias Garcia e sua mãe

  • Nossas crianças têm direito a um cuidado especial com sua alimentação durante o período de adaptação

Emily Vitória Sandes e a mãe
  • Observamos com atenção a reação dos bebês e seus familiares duranteo periodo de adaptação

Pietro Rodrigues da Silva e a mãe


  • Nossas crianças têm direito de trazer um objeto querido de casa para ajudá-las na adaptação a creche: uma boneca, um brinquedo, uma chupeta, um travesseiro;

Moara Christany Maktura e sua chupeta


Gabriel Henrique de Paula Cayres e seu Piu-Piu


  • As mães e os pais são sempre bem-vindos à creche;
Durante todo ano eles entram com as crianças até sua sala, conversam com os professores, ajudam as crianças a organizar seus pertences se despendem e parte para mais uma jornada de trabalho


Café da manhã preparado com todo carinho pela equipe educadora para as reuniões de pais e mestres

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Divulgando Curso: Educação Inclusiva



A sociedade em que vivemos vem passando por várias transformações, de valores éticos, morais e a escola como célula atuante dentro do grupo social não escapa a estes fatores que interferem no desenvolvimento de suas atividades. A inclusão é uma destas mudanças e exige uma nova forma de pensar e agir da sociedade e das instituições.
Como a educação trata e considera os processos específicos da inclusão? Como o educador pode contribuir para uma educação inclusiva para todos? Qual o papel e o limite do educador frente a este processo?
A inclusão coloca frente a frente professores e alunos, todos em uma nova situação, o professor recebe em sua sala de aula alunos com necessidades diferentes e alguns com necessidades bem significativas.
Diante de questões tão importantes faz-se necessário que os educadores tenham um espaço para aprender, para refletir e pensar sobre encaminhamentos educativos sobre a inclusão.

A base teórica que norteia o trabalho que será apresentado no curso é a partir da Abordagem Centrada na Pessoa, de Carl Rogers, em que serão trabalhados constructos importantes desta abordagem para o trabalho de facilitação e capacitação dos educadores, como conceitos de congruência, empatia, entre outros.

Oferecer aos participantes fundamentos históricos, técnicos e teóricos sobre psicopatologia e seus conceitos na infância, proporcionando aos profissionais ferramentas para sua atuação direta em sala de aula com alunos portadores de transtornos mentais e dificuldades emocionais em geral.

Objetivo Geral
Oferecer aos participantes fundamentos históricos, técnicos e teóricos sobre psicopatologia e seus conceitos na infância, proporcionando aos profissionais ferramentas para sua atuação direta em sala de aula com alunos portadores de transtornos mentais e dificuldades emocionais em geral.

Objetivo Específico
Proporcionar aos profissionais da educação capacitação em que os instrumente para sua atuação diária em sala de aula, podendo identificar as dificuldades vividas pelos alunos, adequando à realidade por eles enfrentada, favorecendo desta maneira encaminhamentos para áreas em que se tenha necessidade para acompanhamento. Aproximar a educação da saúde mental, com uma interação mais participante nos territórios entre estas áreas.

Alguns dos temas que serão abordados nos encontros:
  • Desenvolvimento infantil
  • Inclusão e seu empacto na sala de aula
  • Sexualidade e infância
  • Como identificar abuso físico e sexual. Como agir?
  • A psicologia e a criança
Curso:
Carga horária: 16 horas
Inicio: 12 de junho
Horário: 12:00 as 16:00
Público: Educadores do Ensino fundamental e Educação Infantil
Formador: Cláudio Miranda Sant Ana – CRP 06/70106
Local: Colégio São Mateus
Rua: Felice Buscáglia, 253 (próximo ao largo de São Mateus)
Fone: 2019-6259 e 2962-3010 ramal: 214
Valor: R$ 80,00 ( em 3x)
Certificado será expedido no final do curso
Frequência para certificação 90%
Mini currículo do formador:
Graduado em Psicologia pela Universidade de Santo Amaro, São Paulo (2002)
Especialização em Psicologia Hospitalar pela Universidade São Marcos / Uni SP
Psicólogo Clínico
Atua na área de Saúde Mental na Rede Pública, CAPS.
Técnico Perito em Psicologia – Universidade Cruzeiro do Sul

domingo, 9 de maio de 2010

Em defesa das crianças pequenas, Contra o PLS 414/2008!


Fórum Paulista de Educação Infantil

Em defesa das crianças pequenas, Contra o PLS 414/2008!

Desde a implementação da lei que cria o ensino fundamental de 9 anos, o Brasil tem sido palco de importantes debates sobre a data a partir da qual as crianças devem ser matriculadas no ensino fundamental. Entendemos que ampliar o tempo de escolaridade dos brasileiros é um avanço, mas defendemos que esse ensino fundamental deveria começar aos 7 anos de idade. Isso porque reconhecemos as especificidades do trabalho com crianças pequenas e entendemos que a inclusão das crianças no ensino fundamental ainda tão pequena é um crime contra a infância!

A matrícula das crianças cada vez mais cedo no ensino fundamental rouba-lhes as experiências lúdicas, artísticas, do imaginário, das brincadeiras, dos jogos, da invenção, da descoberta, das leituras prazerosas e tantas outras que são muito mais presentes na educação infantil, o lugar privilegiado da educação das crianças de zero a seis anos de idade. Essa matricula precoce no ensino fundamental obriga essas crianças a vivenciarem, em sua maioria, a escola e suas atividades como algo protocolar, como exercício, como tarefa a ser cumprida, lição atrás de lição. Como diz o poeta Drummond, “Brincar com criança não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados, em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem”.

Neste sentido, diversos segmentos da sociedade colaboraram para a elaboração, no ano de 2009, das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil e consensuou-se naquele momento que as crianças que completam seis anos após 31 de março devem permanecer na educação infantil, conforme estabelece o § 3º do seu art. 5º. As matrículas no ensino fundamental seriam permitidas apenas para crianças com seis anos completos até 31 de março. Vale destacar que esse foi o consenso possível, firmado entre UNDIME, ANPED, CNTE, Fórum Nacional de Conselhos Estaduais de Educação, MIEIB (Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil), SEB/SECAD/MEC e especialistas da área de Educação Infantil e qualquer decisão contrária à essa indicação é uma afronta ao processo democrático no âmbito do qual a questão da idade para o ingresso no ensino fundamental já foi estabelecida e à todas as instituições que tem se debruçado sobre o estudo dessa questão. Importante lembrar também que o Conselho Nacional de Educação aprovou, no início deste ano, a Resolução Nº01, que determina a idade de entrada das crianças no Ensino Fundamental para seis anos completos até 31 de março do ano da matrícula. Ou seja, após muita discussão e negociações, esta data foi o consenso a que se chegou e que deve ser respeitado para qualquer proposição de lei que a regulamente.

Diversos pesquisadores e pesquisadoras têm apontado para a importância da educação infantil como espaço legítimo de formação da criança de até 6 anos e os movimentos sociais e populares organizados tem reivindicado que não seja permitido a inclusão de crianças com 6 anos incompletos no ensino fundamental. Deste modo não se faz necessário alterar a lei n. 9394/96, visto que as crianças só ingressarão no ensino fundamental com seis anos completos, ou seja, continuam sendo atendidas pela educação infantil ATÉ seis anos e a partir daí, ingressam no ensino fundamental.

Nesse sentido, a fim de garantir a qualidade da educação dessas crianças, respeitando as necessidades próprias de sua faixa etária, e considerando que muitos municípios brasileiros ainda não têm condições de atender com qualidade as crianças de seis anos na sua rede de ensino fundamental, os milhares de delegados de todo o Brasil, reunidos na CONAE, aprovaram a possibilidade de que, mesmo as crianças de 6 anos completos, matriculadas no ensino fundamental, possam manter-se na rede física da educação infantil.

Os dados recentemente divulgados sobre fracasso escolar entre crianças de 6 anos (num total de mais de 79 mil crianças de 6 anos reprovadas em 2009) mostram não apenas o insucesso dessa proposta de antecipação da escolaridade obrigatória, mas o total despreparo docente e da estrutura institucional das escolas de ensino fundamental brasileiras para receber nossas crianças aos 6 anos de idade, quem dirá aos cinco anos?!!!

Se queremos garantir uma melhora no desempenho escolar dos jovens brasileiros, bem como melhores índices de letramento e alfabetização, devemos atentar para o que dizem as estatísticas ao afirmar que a criança que frequenta a pré-escola tem um desempenho escolar superior àquelas que não frequentam. As pesquisas falam de crianças que freqüentam a pré-escola e não de crianças que são colocadas aos seis ou cinco anos no ensino fundamental. Tememos que nesse caso, tal experiência só tenha a prejudicar sua experiência escolar.

Nesse sentido, o Fórum Paulista de Educação Infantil junta-se à demais entidades, fóruns, movimentos, intelectuais e sociedade civil em defesa da infância e das crianças pequenas, e posiciona-se contrário ao Projeto de Lei do Senado n. 414/2008, que altera a redação dos artigos 4, 6, 29, 30, 32 e 87 da lei n. 9394/96, que dispõe sobre ingresso no ensino fundamental a partir dos cinco anos de idade, entendendo que o mesmo deva ser rechaçado por toda a sociedade, em defesa do direito de meninos e meninas viverem suas infâncias em plenitude.

Fórum Paulista de Educação Infantil
Abril de 2010
Encaminhamentos
Projeto de Lei do Senado 414/2008 – na Câmara, com o nº 6755/2010 –
Dispõe sobre a matrícula das crianças com cinco anos no Ensino Fundamental!!!

Orientações sobre algumas formas de Pressionar os Deputados e Senadores

1- Envio de e-mails
é importante manifestar nosso posicionamento contrário ao PL. È possível mandar mensagens colando a carta e os documentos já elaborados pelos movimentos, e assinar embaixo concordando com os argumentos apresentados.

Para os Senadores, entre no Site:

http://www.senado.gov.br/sf/senado/centralderelacionamento/sepop/?page=alo_sugestoes&area=alosenado

Atenção: para enviar a todos os senadores, marcar a opção "Comissão e Liderança" e selecionar "Todos os Senadores".

Para os Deputados, há uma possibilidade de envio de mensagem pelo site da câmara

http://www2.camara.gov.br/participe/fale-com-o-deputado

Só é possível mandar para um deputado por vez, portanto, se for mais fácil veja a opção abaixo:

2- Por telefone
Ligar no tel. Alô Câmara: 0800619619 optando pela opção 9 da secretária eletrônica fale com a atendente registre seu posicionamento contrário ao PL 6755/2010 e peça para que seja encaminhado para todos os Deputados.

3- Assinatura de Petição On line redigida pela Rede Nacional Primeira Infância.
Será necessário um Registro com seus dados, porém após assinar ela será enviada aos Parlamentares.
Mais informações no site da Rede:
http://primeirainfancia.org.br/2010/05/participe-da-nossa-peticao-online/

4- Envio de manifestos e documentos para os e-mails dos deputados da Comissão de Educação

Como o projeto está na comissão de educação e lá pode ser aprovado definitivamente, seria importante encher a caixa de entrada desses deputados, para que eles não aprovem esse PL de forma alguma. É importante envio de manifestos, argumentações, moções e outros documentos à esses parlamentares.
Para receber a lista dos deputados da Comissão de Educação e seus respectivos e-mails, envie um emaial para krricasantos@hotmail que eu encaminharei.