sexta-feira, 25 de abril de 2008

PROJETO ESPECIAL DE AÇÃO

“ERA UMA VEZ...” DAS RODAS DE HISTÓRIA AS RODAS DE CONVERSA.

Justificativa:


Com a evolução das pesquisas científicas sobre o desenvolvimento infantil, as quais apontam a enorme importância dos primeiros anos de vida para o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e social dos seres humanos,a equipe educadora percebendo as demandas necessárias para um atendimento de qualidade, vem de forma sistemática buscando através da formação em serviço e da formação continuada aprimorar seu fazer pedagógico em uma perspectiva critico-reflexivo.
Entre os campos de experiências propostos nas Orientações Curriculares: Expectativas de Aprendizagem e Orientações didáticas elegemos as experiências de exploração da linguagem verbal por acreditar que o nosso idioma seja uma das mais importantes heranças culturais, responsáveis por mudanças no modo como a sociedade se organiza com reflexos no próprio modo de pensar das pessoas e por acreditar que a mesma perpassa por todos os demais campos de experiências propostos.

Objetivos:

  1. Analisar a prática a partir dos registros de observação das práticas cotidianas e no grupo propor encaminhamentos.
  2. Problematizar a prática a partir de gravações, refletir sobre a mesma sob luz das teorias que embasam a construção do nosso Projeto Pedagógico;
  3. Discutir e planejar ações para efetiva participação da comunidade.
  4. Acompanhar e registrar as práticas educativas e as intervenções realizadas juntos as crianças e utilizá-las como um dos instrumentos para replanejamento das práticas pedagógicas.


Resultados esperados:

  • Construir uma cultura de formação na perspectiva critico-reflexivo.
  • Consolidar o fazer pedagógico embasados em teorias.


Procedimentos metodológicos

  • Problematização de práticas;
  • Análise de bons modelos;
  • Situações homólogas;
  • Análise de registro e devolutivas


Referências bibliográficas

  • Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretária de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil/Ministério da Educação e do Desporto. Secretária de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v.: il
    Volume 1: Introdução;
    Volume 2: Formação Pessoal e social
    Volume 3: Conhecimento de Mundo
  • São Paulo (SP), Secretária Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Tempos e Espaços para Infância e suas Linguagens nos CEIs e EMEIs da Cidade de São Paulo/ Secretária Municipal de Educação. – São Paulo: SME/DOT, 2006
  • São Paulo (SP), Secretária Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. São Paulo é uma escola - Manual de brincadeiras/ Secretária Municipal de Educação. – São Paulo: SME/DOT, 2006
  • São Paulo (SP), Secretária Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica.Orientações Curriculares: Expectativas de Aprendizagem e Orientações Didáticas/ Secretária Municipal de Educação. – São Paulo: SME/DOT, 2007
  • Bassedas, Eulália: Aprender e Ensinar na Educação Infantil/ Eulália Bassedas, Teresa Huguet & Isabel Sole; tradução Cristina Maria de Oliviera. – Porto Alegre: Artmed, 1999.
  • Zabalza, Miguel A. Qualidade em Educação Infantil/ Miguel A. Zabalza; Tradução Beatriz Affonso Neves. – Porto Alegre: Artmes, 1998.
  • Lener, Delia. Ler e Escrever na Escola: O real, o possível e o necessário / Delia Lenner; tradução Ernani Rosa. – Porto Alegre: Artmed, 2002
  • Artigos das revistas Avisa-lá , Nova Escola, Pátio e A Mente do Bebê.

FORMAR PARA TRANS – FORMAR – AÇÃO





Apesar de um início bastante complicado, com muitas mudanças de regras durante o jogo, regras estas que não estão muito claras, conseguimos nos libertar deste estado de imobilidade e continuar lutando para que oferecer uma educação de qualidade para nossas crianças, sem deixar de lutar junto as entidades representativas da categoria para que um dia, nos educadores possamos nos apropriar de fato e de direito dos bens culturais desta que é considerada a cidade mais rica da união, “uma cidade educadora”.
Na perspectiva de formação em serviço o Centro de Educação Infantil Jardim Rodolfo Pirani, elegeu como um dos focos de formação a ampliação do universo cultural da equipe de educadores, entendendo que está equipe é formada por todos que trabalham na instituição.

Nossa primeira visita foi ao Instituto Cultural Itaú, onde ocorrem duas exposições: Quase Líquido e H2Olhos.







Quase Líquido


[ O fluxo do rio Tietê, que percorre todo o estado de São Paulo, orientou a concepção da exposição Quase Líquido, com curadoria de Cauê Alves. Com sua consistência gelatinosa e mau cheiro, o rio apresenta, no trecho que compreende a capital paulista, indefinição quanto a seu estado .]
O que se pretende em “Quase Líquido” é ressaltar a contradição da sociedade considerada moderna e, ao mesmo tempo, incapaz de resolver problemas básicos. Uma vez que o líquido se adequa a qualquer recipiente e seu estado pressupõe mobilidade, fluidez, pode-se dizer que vivemos em uma modernidade quase líquida. No subsolo, a mostra “H2Olhos” dialoga com “Quase Líquido






H2Olhos
Com curadoria do fotógrafo Miguel Chikaoka, a exposição H2Olhos é fruto de um percurso educativo que promoveu oficinas com crianças, adolescentes e educadores. A mostra, que aborda questões ligadas ao meio ambiente e à vida urbana, é inspirada nas águas de um rio, em seu espaço-tempo transcendente.
Chikaoka inicia sua curadoria na nascente do Rio Tietê, na cidade de Salesópolis, São Paulo. Ele propõe, então, um olhar fotográfico pelo leito e pelas águas do rio-símbolo do estado – altamente poluído no trecho que corta a capital paulista. Integram a mostra imagens elaboradas por “pincéis de luz” (olhos-d’água, árvores e peixes desenhados sobre o negativo) e fotografias pin hole.



"A Bolha"


"O artista mostrou que a partir de uma idéia você pode transformar em muitas outras idéias."

Maria Aparecida de Oliveira

Auxiliar de limpeza



"O artista consegui instigar, "cutucar" mexer com quem vai apreciar sua obra e o mais interessante é que ele o fez de maneira lúdica, gostosa e muito simples.


Assim também é o professor, um artista em sua sala. Que bom será se conseguirmos através do lúdico instigar, despertar interesse diversos em nossas crianças."


Elaine da Silva Dias


Professora de Educação Infantil




Painel fotográfico feito a partir da técnica pin hole

" O artista conseguiu com um material simples mostrar coisas grandiosas e muito séria como a preservação do meio ambiente de uma maneira lúdica"


Sarina Alves da Silva Godardo


Professora de Educação Infantil